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nossa história

 

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        A História da Literatura Portuguesa da FFLCH-USP foi construída por grandes nomes, todos formadores de um campo de estudos que até hoje se mantém a eles filiados: Fidelino de Figueiredo assumiu, em 1938, a cátedra de Literatura Portuguesa e Literatura Brasileira. Em 1946, com a realização do concurso para a cátedra de Literatura Brasileira, as duas disciplinas tornaram-se autônomas. Nessa altura, Antônio Soares Amora e Segismundo Spina eram assistentes. Massaud Moisés associou-se ao grupo em 1951. Fidelino de Figueiredo regressou a Portugal, por motivo de saúde, em fins desse ano. Em 1955, Antônio Soares Amora sucedeu-o na cátedra. Pouco depois, entrou Naief Safady, mas logo se transferiu para a FFCL de Assis. Duílio Colombini juntou-se ao grupo em 1965.


        Em 1954, por ocasião das comemorações do 4º Centenário de S. Paulo, firmou-se um convênio entre a USP e a Universidade de Coimbra, por meio do qual se instalaria um Instituto de Estudos Portugueses na USP e um Instituto de Estudos Brasileiros em Coimbra, com troca de docentes e estudantes entre as duas instituições. Em São Paulo, esteve Álvaro Júlio da Costa Pimpão, e em Coimbra, Guilhermino César. O IEP foi dirigido desde o começo por Antônio Soares Amora, e na sua ausência, respondiam por ele Segismundo Spina ou Massaud Moisés. Devido a compromissos assumidos fora da USP, Soares Amora licenciou-se da direção em 1968, passando Massaud Moisés a responder por suas funções daí em diante, até 1986. Em 1970, com a reforma da USP, o IEP foi transferido para o campus do Butantã, passando a denominar-se Centro de Estudos Portugueses. Em meados dessa década, redigiu-se e aprovou-se o seu regimento interno, que vigorou nos anos seguintes.

 

        O Programa de Pós-Graduação em Literatura Portuguesa da USP foi criado em 1971, e se mantém até o momento como único Programa de Pós-Graduação stricto sensu, no Brasil, nessa Área de Concentração.