Mário César Lugarinho

  

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Professor colaborador

 

e-mail: lugarinho@usp.br

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Professor Associado 3 da Universidade de São Paulo na área de Literaturas Africanas de Língua Portuguesa. É bolsista de produtividade em pesquisa (nível 1D) do CNPq, recebendo sucessivos apoios, desde 2001. É investigador do Centro de Estudos Comparatistas da Universidade de Lisboa, e colaborador do Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa da Universidade do Porto. Foi Professor Visitante na Universidade de Lisboa (2013; 2019-2020; 2021-2022) e na Universidade de Macau (2015-2016). Possui licenciatura em Letras (1989) e especialização em Teoria Literária (1989) pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, mestrado (1993) e doutorado (1997) em Letras, pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Fez estágio de pós-doutoramento na Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais (2002-2003) e no Centro de Estudos Comparatistas da Universidade de Lisboa (2012-2013). Prestou concurso de Livre-docência, para a área de Literaturas Africanas de Língua Portuguesa, na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP (2012). Foi Professor Associado do Instituto de Letras da Universidade Federal Fluminense, tendo atuado nas áreas de Literatura Portuguesa e Literaturas Africanas de Língua Portuguesa (1994-2007). Com outros pesquisadores, fundou em junho de 2001 a Associação Brasileira de Estudos da Homocultura (ABEH). Publicou livros, artigos em revistas especializadas e capítulos de livros, no Brasil e no Exterior. Possui experiência na área de Letras, com ênfase em Literaturas Africanas de Língua Portuguesa e Literatura Portuguesa, principalmente, com os seguintes temas: Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa, Estudos Pós-coloniais, Estudos Culturais e Estudos Queer.

 

linha de pesquisa canones

 

projeto de pesquisa

2020 - 2023 A memória incômoda dos sistemas literários africanos: a Literatura Colonial Portuguesa na construção do Império

Descrição: Estudo circunstanciado de obras literárias que constituem a chamada Literatura Colonial Portuguesa do século. XX, com destaque àquelas que foram premiadas pelos Concursos de Literatura Colonial (1926-1951) e pelos Concursos de Literatura do Ultramar (1954-1971), e que não são, grosso modo, reconhecidas como parte integrante dos sistemas literários dos países africanos de língua oficial portuguesa ? embora com exceções que constituirão o núcleo das problematizações da investigação. Incluem-se também, nesse estudo, obras publicadas após a independência das colónias portuguesas de África, mas que se entendam construírem-se sob o signo da colonialidade, participando de uma estética de subalternização, em contraponto com ideologia estética do nacionalismo e da afirmação cultural. Com efeito, a posição histórica e ambígua dessas obras convida, quase meio século após as independências políticas desses países, uma avaliação mais apurada, que as problematize a partir dos sentidos que foram percebidos pelos membros dos juris dos concursos, pelos editores, pelos críticos e pelos censores, se for o caso, em contraponto ao sentido nacionalista que as levou a serem excluídas pelas literaturas nacionais aficanas. Espera-se que da investigação possa emergir um olhar menos ideologicamente esquemático para as histórias literárias, ainda por serem fixadas, desses países.